Participação no 14.º Congresso Nacional da União das Misericórdias Portuguesas

A Santa Casa da Misericórdia de Valpaços teve uma destacada participação no 14.º Congresso Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, realizado em Lisboa.

Na sessão de encerramento, o primeiro-ministro, Dr. António Costa, reconheceu o papel fundamental das Misericórdias no setor social, destacando, por exemplo, a importância dos cuidados continuados.
 
Durante o evento, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Dr. Manuel de Lemos, apresentou alertas e reivindicações ao governo, enfatizando o impacto dos aumentos nos custos salariais e a sustentabilidade das missões desempenhadas. O primeiro-ministro respondeu abordando a importância dos cuidados continuados e de outras valências e serviços, afirmando que o Estado confia ao setor social e solidário as respostas necessárias.
 
António Costa defendeu a necessidade de combinar respostas à conjuntura com medidas permanentes e estruturais. Realçou ainda que, após a pandemia de Covid-19 e o choque inflacionista, espera-se uma fase de maior normalização, em que os recursos mobilizados de forma extraordinária, se possam tornar verbas permanentes e regulares para acelerar a convergência em direção ao “cofinanciamento equitativo”.
 
O primeiro-ministro também mencionou a reprogramação feita no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que resultou em um investimento de 900 milhões de euros para intervenções no âmbito das respostas sociais, sendo este o maior investimento de sempre em equipamentos sociais num período tão curto. Nesta sessão de encerramento do congresso, o Dr. António Costa expressou reconhecimento pelo trabalho das Misericórdias no combate à pandemia de Covid-19, especialmente junto dos cidadãos mais idosos.
 
A participação da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços neste congresso evidencia o seu compromisso com a prestação de serviços sociais e o seu papel ativo na comunidade. Assim, também a Misericórdia de Valpaços contribui para a valorização do passado, vive o presente e projeta o futuro, fortalecendo assim a sua presença local e na sociedade portuguesa.